15 de agosto de 2007

Devia haver uma regra absoluta, uma lei nova no código penal das relações humanas: a prescrição judicial das fodas erradas. Melhor ainda, uma lei que as fizesse desacontecer. Isso, deixarem de ter acontecido. Ao fim, por exemplo, de dois anos. Desculpe, minha senhora, mas essa foda já prescreveu. Desaconteceu. Agora vá em paz e deixe-me ir em paz.

Trecho do romance "Sem nome", do português Helder Macedo.

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