30 de novembro de 2005

Quando, numa segunda-feira de março, as mulheres da cidade amanheceram grávidas, Botão-de-Rosa sentiu que era um homem liquidado. Entretanto não se preocupou, absorto em pentear os longos cabelos.

Início do conto "Botão-de-Rosa", do livro "O convidado", de Murilo Rubião. O exemplar que eu tenho foi autografado pelo autor para o também escritor Orlando Bastos. "Para Orlando Bastos, agradecendo o seu excelente livro, o abraço do Murilo Rubião. Belo Horizonte, maio de 83."

2 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Genial, não? Liquidado em determinado sentido, aliviado em outro. Vou procurar saber mais sobre o conto e sobre os dois escritores.

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hábraços,claudio

whisner disse...

claudio, recomendo. orlando, salvo engano, ainda está vivo, o que não acontece com rubião. ademais, murilo é o gênio da história.