29 de novembro de 2005

É preciso esperar contra a esperança
Esperar, amar, criar
contra a esperança
e depois desesperançar a esperança
mas esperar, enquanto
um fio de água, um remo,
peixes existem e sobrevivem
no meio dos litígios;
enquanto bater
a máquina de coser
e o dia dali sair
como um colete novo.

(Trecho do poema "Contra a esperança", de Carlos Nejar, que retirei do livro "50 poemas escolhidos pelo autor", editado pela Galo Branco, do Rio, a mesma que patrocinou o meu segundo livro, Coreografia dos Danados.)

2 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Por caso, carlos não é pai de Fabricio carpinejar? Embora leia pouco poesia, ainda consigo parar e ligar as antenas. É bom e sempre areja as idéias.

.hábraços,claudio

whisner disse...

claudio. isso. o carpinejar é filho do nejar e da carpi...