28 de fevereiro de 2006

I hid my heart in a nest of roses,
Out of the sun's way, hidden apart;
In a softer bed than the soft white snow's is,
Under the roses I hid my heart.
Why would it sleep not? Why should it start,
When never a leaf of rose-tree stirred?
What made sleep flutter his wings and part?
Only the song of a secret bird.


Deitei meu coração em um ninho de rosas,
Longe da luz do sol; num leito o pus então
De mais brilho e maciez que as montanhas nivosas;
Sob as rosas guardei, guardei meu coração.
Donde, pois, donde vem essa palpitação,
Se nem mesmo uma folha estremece no ar quieto?
Quem fez alar-se o sono e voar para a amplidão?
Apenas a canção de um pássaro secreto.


O trecho acima é do poema de Algernon Charles Swinburne (1837-1909), intitulado A ballad of dreamland, a tradução é de Anderson Braga Horta.

Um comentário:

Claudio Eugenio Luz disse...

Algernon Charles, devo ser um completo ignorante. Pois, são nomes e mais nomes que vou descobrindo.

hábraços

claudio