7 de julho de 2009

FLIP de novo

Tem gente falando que o Tezza sumiu perto do Bellatin, tem gente comentando que o Bernardo Carvalho arrasou com o Atiq Rahimi, tem gente fofocando que o Chico disparou que o João Gilberto é maior do que Guimarães Rosa. Tudo bobagem.
O legal era ficar nas filas dos autógrafos. Ali conheci muita gente interessante e anotei várias dicas de livros. Nas filas eu já ficava sabendo dos comentários sobre todas as mesas.
Mas não vi ninguém lendo em nenhum lugar da cidade.
Este ano proibiram a venda de livros off-Flip. Mas muitos conseguiram vender assim mesmo. Eu tenho as provas: comprei alguns.
Um sujeito perguntou ao gerente da livraria exclusiva da Flip se podia colocar alguns marcadores de página pra darem aos clientes. Não, não podia. Algumas editoras, que patrocinavam alguma coisa, não permitiam.

Um comentário:

Gilberto G. Pereira disse...

É o lado absurdo da festa, né, Whisner. Literatura para todos, sim, mas não lá (rs). Imagino que a venda de livros paralelos num lugar desses não afeta em nada os negócios majoritários das megas livrarias e editoras. É por essas e outras que foi criada a FLAP.
Abraço