Para mim ilusão e esperança se coincidem e a minha fé não tem olhos. A senilidade, ao contrário do que dizem os jovens, não significa sabedoria, mas tolerância. E isso eu constato, sentada aqui, no alto do décimo quarto andar de um prédio fundado num terreno de Botafogo, com setenta e dois longos anos pesando em minhas pernas varicosas.
Este aí é o trecho inicial do meu romance "As espirais de outubro", finalista do I Prêmio SESC de Literatura, premiado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e publicado pela Nankin Editorial. O livro saiu esta semana e conta com o traço de Edgar Franco na capa.
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