O escritor diz assim, que não vale a pena escrever, que é melhor não lançar nenhum livro, mas a maioria comete a imprudência: aos trinta já somam seis, sete obras publicadas.
"Todo escritor acredita na valia do que escreve.
Si mostra é por vaidade. Si não mostra é por
vaidade também.
Não fujo do ridículo. Tenho companheiros
ilustres.
O ridículo é muitas vezes subjetivo. Independe
do maior ou menor alvo de quem o sofre.
Criamo-lo para vestir com ele quem fere nosso
orgulho, ignorância, esterilidade."
Os versos são do Mário de Andrade, retirados de "Artista".
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