24 de janeiro de 2007

Ana jamais experimentou qualquer sentimento natural de amor pelas crianças, como amava gatos, cães e uma patroa volumosa. Jamais chegou a gostar profundamente de Edgar nem de Jane Wadsmith. Preferia, naturalmente, o menino, pois os meninos gostam sempre mais que se cuide deles, que se zele pelo seu bem-estar e que se lhes dê bastante comida, enquanto que, em Jane, ela tinha de haver-se com o que esta possuía de feminino, a oposição sutil que tão cedo sempre se manifesta na natureza de uma menina.

Trecho de Três Vidas, de Gertrude Stein, em tradução de Brenno Silveira e José Paulo Paes.

3 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Meu caro, retornei de férias e estou colocando as letras em dia. Agora, energizado pelo sol e pelo mar da Bahia, com todos os orixas, espero acompanhar sua prosa. Bons ventos nesse inicio de ano para ti. Bati na porta do João Ubaldo e cadê ele? Nada.Nem apareceu por lá. Hábraços.

whisner disse...

oi claudio, já me disseram que o ubaldo é meio difícil... e inspirado pelo sol escreveu bastante? de cá estou na correria para ver se consigo lançar meu romance em abril... abs!

Claudio Eugenio Luz disse...

Fiquei super feliz por ti meu caro!!!