6 de julho de 2009

Lobo


Caminhando por Paraty encontrei António Lobo Antunes, que foi muito simpático comigo. Eu o segui por dois quarteirões, na esperança de que fosse reconhecido, tietado e nada. À noite, porém, a coisa mudou, parecia uma estrela de cinema, um reboliço. Aí só assinou o livro para um número limitado de pessoas. Ao chegar na tenda dos autógrafos foi recebido por uma salva de palmas, quando olhou para aquela multidão e soltou um sorriso irônico. Finalmente acendeu o cigarro que agitou durante toda a uma hora e pouco na tenda dos autores.

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