Lançado aqui no Brasil ano passado, de António Lobo Antunes, "Ontem não te vi em Babilónia", que foi resenhado no Rascunho deste mês. Cá tenho "Eu dei-de amar uma pedra" e "Boa tarde às coisas aqui em baixo". Sobre este último, achei interessante o modo como o autor encontrou o título do romance:
Larbaud conservó enteras su lucidez y su memoria, pero cayó en una confusión total del lenguaje, carente de organización sintáctica, reducida a sustantivos o a infinitivos aislados, reducido a un mutismo inquietante que un día, de pronto, ante la sorpresa de los amigos que habían ido a visitarle, rompió con esta frase:
- Bonsoir les choses d'ici bas.
Buenas tardes a las cosas de aquí abajo? Una frase intraducible.
(Enrique Vila-Matas, Bartleby y Compañia).
O engraçado é que temos dois irônicos - Enrique Vila-Matas, que traduziu uma frase que acabou de sentenciar intraduzível e depois Lobo Antunes que a traduziu ainda outra vez para a língua portuguesa.
Estou lendo no momento "Conhecimento do Inferno". O Rascunho traz uma resenha da obra.
Fui até o quarto e peguei no criado os livros que ando ou andei lendo ultimamente: Los años con Laura Días, do Carlos Fuentes, já me preparando para sua vinda para a Flip, Tolo, morto, bastardo e invisível, do Juan José Millás, Erro e fracasso na escola, alternativas teóricas e práticas, antologia organizada por Juliio Groppa Aquino, Poesia (1956 - 1978), de Pedro Tamen, Árabe coloquial com caracteres ocidentais sem mestre, de Chafic Elia Said, O hóspede perplexo, de Guy Corrêa, Putas assassinas, de Roberto Bolaño e assim por diante. Recomendo todos, porque de todos gostei ou estou gostando.
E em breve dou mais notícias sobre o lançamento do meu novo livro de contos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário