Ana jamais experimentou qualquer sentimento natural de amor pelas crianças, como amava gatos, cães e uma patroa volumosa. Jamais chegou a gostar profundamente de Edgar nem de Jane Wadsmith. Preferia, naturalmente, o menino, pois os meninos gostam sempre mais que se cuide deles, que se zele pelo seu bem-estar e que se lhes dê bastante comida, enquanto que, em Jane, ela tinha de haver-se com o que esta possuía de feminino, a oposição sutil que tão cedo sempre se manifesta na natureza de uma menina.
Trecho de Três Vidas, de Gertrude Stein, em tradução de Brenno Silveira e José Paulo Paes.
3 comentários:
Meu caro, retornei de férias e estou colocando as letras em dia. Agora, energizado pelo sol e pelo mar da Bahia, com todos os orixas, espero acompanhar sua prosa. Bons ventos nesse inicio de ano para ti. Bati na porta do João Ubaldo e cadê ele? Nada.Nem apareceu por lá. Hábraços.
oi claudio, já me disseram que o ubaldo é meio difícil... e inspirado pelo sol escreveu bastante? de cá estou na correria para ver se consigo lançar meu romance em abril... abs!
Fiquei super feliz por ti meu caro!!!
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