7 de agosto de 2006
Havia lido há uns bons anos O complexo de Portnoy, do norte-americano Philip Roth. Na época tinha gostado bastante, mas foi só. Esta semana resolvi retomar a literatura de Roth e conheci O professor de desejo, Pastoral americana e Patrimônio. Encontrei os três em um sebo a um bom preço. Por enquanto basta. Daqui a alguns anos talvez volte a ler Philip Roth. Mas o que desejo escrever é que me impressiona essa capacidade dos escritores norte-americanos de fazerem, como é que diz o clichê?, é..., laboratório. Isso, laboratório. Quem lê Pastoral americana jura que o talentoso romancista é um expert em couros... Quer dizer, isso é que é realmente um bom escritor: alguém capaz de mascarar um conhecimento adquirido superficialmente e por necessidade. Já perdi a conta dos romances que li em que uma pesquisa malfeita e uma narrativa do tipo Ctrl + c Ctrl + v põem tudo, mas tudo mesmo, a perder. O que não me agrada é a semelhança entre John Updike e Philip Roth.
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2 comentários:
Quando muito jovem, li Philip Roth. Aprendi muito sobre como é crescer sendo judeu nos eua.Tenho saudades desse tempo, quero dizer, quando lia Philip Roth.Hoje, ainda leio, porém, já são outras demandas.
hábraços
pois é, claudio, acho que é uma leitura interessante, não sei bem exatamente o motivo, mas resolvi retomar philip roth... para saber como é ser judeu nos estados unidos, eu gostei mais de focus, do arthur miller...
abraços!
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